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quarta-feira, dezembro 27, 2006

Ano Novo, Vida Nova


Ano Novo Vida Nova


Meus Amigos, o último post falei sobre o Natal e sobre a “relativa” importância que tem para as pessoas nos dias de hoje. Desta feita, venho falar sobre o Ano Novo, que ocorre como todos sabemos de 365 em 365 dias (se não for ano bissexto). Todos os anos, acho que é mais ou menos aceite a postura, de que se faz promessas de Ano Novo. Isto é, no Novo Ano, tem-se uma força histamínica, uma vontade imensa de mudarmos as nossas vidas. Como se de um dia para o outro, ou melhor de uma noite para outra, tudo fosse mudar, para uma vida nova. Passa-se o mesmo com quase toda a gente, há quem diga que tenha a ver com os astros, ou com os próprios ciclos na natureza que nos altera internamente e também exteriomente. Uma espécie de energia global que move o Homem. E digo, passa-se com quase toda a gente porque muitas vezes, e nestas alturas do ano, Natal e Ano Novo, há pessoas na solidão que ficam estremamente deprimidas e que aparecem nas urgências ou consultas de psicologia dos hospitais, porque não se sentem bem, porque não se sentem integrados no tal grupo global.

Muitas vezes estas promessas que fazemos no papel ou mentalmente, duram poucos dias, enfim pouco tempo…uma ilusão, de que, se não formos nós próprios a mudar o rumo das nossas vidas, nada se alterará, de Ano para Ano…

Neste Novo Ano que se aproxima a passos largos, desejo para todos uma vida melhor, com mais caridade pelos outros, com mais amizade, com mais amor universal (não pertenço a nenhuma seita…lol)

Para mim, desejo, finalmente rodear-me de Amigos sinceros, em oposição aos amigos da onça, que tenho coleccionado ao longo dos anos. Não quero amigos (masculinos) que pretendem mais que uma amizade, quando já abri o jogo diversas vezes a dizer, que não tenho qualquer interesse para além da amizade, e que insistem até à exaustão, e mesmo muitos anos depois de os conhecer. Amigas, pretendo também, as sinceras, e cada vez escasseiam mais. Quero-me rodear de Amigas, que desejem a minha felicidade tal como vos garanto que desejo a elas. Amigas que quando me vêem feliz, não tenham inveja ou ciúmes, mas que fiquem simplesmente também felizes comigo.

Um grande beijinho e abraço a todos os que têm coração aberto, para conhecer novas pessoas. Um Bom Ano a todos!!

terça-feira, dezembro 12, 2006

Prendas de Natal ou Jóias de Valor Incalculável?


Antigamente o Natal, festa tradicional era sobretudo dedicada às crianças.

Hoje em dia, fazendo jus ao consumismo crescente, a troca de prendas entre familiares, amigos, colegas, é cada vez mais um must…E ainda bem, pois significando a troca de prendas, uma forma de mostrarmos ao próximo o quanto o estimamos, só pode é ser louvável.

Casos há, em que famílias de parcas posses, não fazem esta troca tradiccional, por contenção de custos, não significando contudo que estas famílias não sejam unidas e se amem uns aos outros, Simplesmente, o pão e a sobrevivência falam mais alto, questões económicas mais prementes…

Estou habituada a este ritual todos os anos na minha família, e entre amigos também costuma acontecer. Sobretudo faço-o, por ser uma forma de mostrar o quanto a pessoa é importante para mim, mesmo que esteja o resto do ano com pouco contacto. Valorizo sobretudo, e no sentido literal da palavra, as prendas para as crianças: os meus sobrinhos. Para mim o Natal é para elas, e para todas as crianças do mundo.

Infelizmente venho a constatar, algo que me deixa estupefacta. Encontro por vezes pessoas, que tendo dificuldades económicas no resto do ano, por terem empregos cujos salários, rondam mais um part-time, que um full-time, pessoas que têm origem humildes e que pouco têm para si, na altura do Natal oferecem prendas de valor incalculável, e não a crianças. A todos sem excepção. É o telemóvel topo de gama, é o PDA, é a consola, é a XBox, é o relógio DNKY…Normalmente estas pessoas também andam com roupa e ténis só de marca, mesmo sendo pessoas com dificuldades económicas. Preferem andar com pouca roupa mas cara. E claro, o carro da moda, para ostentar o status que não têm. Conheço pessoas assim. Isto para quê? É para mostrar aquilo que não são, aquilo que não têm? Como pagarão tais prendas? Crédito com as prestações ao longo do ano? Não sei…realmente não tenho nada a ver com isso. Mas também já ouvi comentários dessas mesmas pessoas:”Isso é muito barato, para dar à pessoa X…”

Eu dou prendas de natal, lembranças, para mostrar que me lembro das pessoas. Se a prenda que desejo dar, é de um valor baixo, o que é que interessa, se achei aquilo que queria dar? Aquilo que acho que é mesmo suitable, para aquela pessoa?

Cada vez mais, os portugueses, vivem na ilusão, de ter aquilo que não têm…

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Workshop

Vamos tentar perceber aqui a definição de workshop. Começo por dividir a palavra em 2 partes: work shop. Traduzindo à letra: loja de emprego. "Redundando": local onde se tenta arranjar emprego. Aaaaaaaaah

Bom, a 1ª vez que ouvi falar no termo foi mais ou menos no longinquo ano de 1994. Estava eu no 2º ano da faculdade e já se falava em estagiar em empregos antes de acabar o curso, para dar curriculum. Muitos dos meus colegas trabalhavam enquanto estudavam nas empresas ligadas ao Instituto Superior Técnico, mas provavelmente não acabariam o curso em 5 anos, tal é o grau de dificuldade e exigência que um curso de engenharia implica. Por isso limitei-me a ser estudante, mal tinha tempo para acabar os projectos. Estes worskshops de engenharia que desde então se fazem anualmente, são tal como o nome indica, locais com stands, onde várias empresas apresentam os seus serviços e/ou produtos, e onde os alunos entregando o c.v. se podem candidatar a estágios ou part-time. Muito bem. Conceito entendido, fácil de entender.

Ao longo dos últimos anos, o termo tem sido usado a torto e a direito pelas mais variadas razões. Tornou-se moda o nome, perdendo a definição original.
Ele é ver workshops de salsa, de fotografia, de pintura, teatro e eu sei lá mais do quê. Um aparte: já fiz um workshop de kuduro.
Então a definição agora é assim: trata-se de um curso rápido e intensivo ou não de uma determinada temática.
Simplesmente acho ridículo usar esse termo para o conceito em questão. Tornou-se uma forma apelativa de se designar um curso, onde as pessoas pensam que vão ficar prós. Mas o que acaba por acontecer, é que no conceito actual, o workshop é só um cheirinho, uma forma de ganhar gosto por determinada área, para depois continuar.
Será que terei sido a 1ª pessoa a questionar o uso abusivo de "workshop"???
E já agora, o que é 1 voucher? Fui à wikipédia, e fiquei na mesma.
Quando fui a uma agencia de viagens deram-me 1 voucher. Eu pensei, é uma bolsa com o bilhete de avião e com a reserva do quarto.
Pelos vistos é outra coisa qualquer. Eu agora só oiço: ganhou 1 voucher weeeeeeeeeee....what?
mas afinal o que é isso?? Se calhar não sei é francês...e daí a dificuldade :-|

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Dois prédios ruiram hoje em Coimbra

Hoje ruiram 2 prédios em coimbra. Estavam a ser recuperados e os operários ao aperceberem-se que estava na eminência de acontecer, avisaram os moradores e isolaram a zona. Felizmente não apanharam ninguém já que é dia de feriado e há muita gente a circular pela baixa da cidade.
Poderia ter acontecido em Lisboa, ou noutra qualquer cidade portuguesa?
Sim, claro que podia. Basta olharmos, não precisa de ser um olhar muito atento, para os nossos edifícios, para recear o pior, tudo velho-degradado. E o mais incrível que há quem goste, os chamados a si próprios de liberais:"ai que lindo, bairro alto é tão lindo". Tudo esburacado e a cair, não sei que beleza é que pode ter....Quanto a mim dá-me tristeza e vontade de sair dali para fora. Antigo sim! Velho e degradado, é coisa de país de 3º mundo. Basta ir a uma grande cidade qualquer europeia, para saber o que é restauração de edifícios e respeito pelo património de um país. Londres por exemplo, foi logo a 1ª coisa que reparei. A forma cuidada dos seus edifícios. Porque não seguir o exemplo?