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segunda-feira, dezembro 04, 2006

Workshop

Vamos tentar perceber aqui a definição de workshop. Começo por dividir a palavra em 2 partes: work shop. Traduzindo à letra: loja de emprego. "Redundando": local onde se tenta arranjar emprego. Aaaaaaaaah

Bom, a 1ª vez que ouvi falar no termo foi mais ou menos no longinquo ano de 1994. Estava eu no 2º ano da faculdade e já se falava em estagiar em empregos antes de acabar o curso, para dar curriculum. Muitos dos meus colegas trabalhavam enquanto estudavam nas empresas ligadas ao Instituto Superior Técnico, mas provavelmente não acabariam o curso em 5 anos, tal é o grau de dificuldade e exigência que um curso de engenharia implica. Por isso limitei-me a ser estudante, mal tinha tempo para acabar os projectos. Estes worskshops de engenharia que desde então se fazem anualmente, são tal como o nome indica, locais com stands, onde várias empresas apresentam os seus serviços e/ou produtos, e onde os alunos entregando o c.v. se podem candidatar a estágios ou part-time. Muito bem. Conceito entendido, fácil de entender.

Ao longo dos últimos anos, o termo tem sido usado a torto e a direito pelas mais variadas razões. Tornou-se moda o nome, perdendo a definição original.
Ele é ver workshops de salsa, de fotografia, de pintura, teatro e eu sei lá mais do quê. Um aparte: já fiz um workshop de kuduro.
Então a definição agora é assim: trata-se de um curso rápido e intensivo ou não de uma determinada temática.
Simplesmente acho ridículo usar esse termo para o conceito em questão. Tornou-se uma forma apelativa de se designar um curso, onde as pessoas pensam que vão ficar prós. Mas o que acaba por acontecer, é que no conceito actual, o workshop é só um cheirinho, uma forma de ganhar gosto por determinada área, para depois continuar.
Será que terei sido a 1ª pessoa a questionar o uso abusivo de "workshop"???
E já agora, o que é 1 voucher? Fui à wikipédia, e fiquei na mesma.
Quando fui a uma agencia de viagens deram-me 1 voucher. Eu pensei, é uma bolsa com o bilhete de avião e com a reserva do quarto.
Pelos vistos é outra coisa qualquer. Eu agora só oiço: ganhou 1 voucher weeeeeeeeeee....what?
mas afinal o que é isso?? Se calhar não sei é francês...e daí a dificuldade :-|

23 Comentários:

Às 4 de dezembro de 2006 às 23:01 , Blogger mtheman disse...

até esta tua explicação tinha uma definição de workshop pelos vistos errada...

sabes que fica fino usar estrangeirismos... em vez de dares um curso rápido ou intensivo fazes um workshop...

quanto ao kuduro, tentei e não me entendi com aquilo... mexer a anca e as pernas sem mexer o tronco... demasiado complicado para mim :)

quanto ao termo voucher, já vi utilizado para designar um vale em dinheiro para descontares ou então para designar o papel que se entrega aquando do check-in em qualquer hotel... se tiver um tempinho amanhã, a ver se faço uma pesquisa acerca da origem da palavra...

 
Às 5 de dezembro de 2006 às 10:17 , Blogger Heidi disse...

Sim, por cá temos tendência a adoptar estrangeirismos...é finess!

K coincidência, andaste no kuduro. Não me vais dizer que o professor era também o Thomaz Kheita??

Quanto ao voucher, a 1ª vez que ouvi falar estava associado a viagens, mas já ouvi ultimamente associado a outras coisas e daí a minha confusão...o uso da palavra vai ter o mesmo destino de workshop...parece-me a mim...

 
Às 5 de dezembro de 2006 às 10:34 , Anonymous Anónimo disse...

Segundo a Wikipedia a definição do termo workshop é: "sessão de treino com vários dias focado na resolução prática de problemas e que requer a envolvência dos participantes". Traduzido do inglês.
Novamente segundo a wikipedia a definição do termo voucher é: "vale dotado de determinado valor monetário que só pode ser trocado por determinado conjunto de serviços ou bens". Novamente traduzido do inglês. Parece que é principalmente aplicado no domínio do turismo. O circuito parece mais ou menos simples. Um turista quer ficar alojado em determinado sítio por um determinado número de dias. Contacta uma agência de viagens para marcar a viagem. A agência efectua a reserva, recebe o pagamento e emite um voucher ao turista. Este apresenta-o no hotel onde foi efectuada a reserva que
o recebe como pagamento da sua estadia, posteriormente o hotel debitará o seu valor à agência de viagens que o emitiu.
O hotel só consegue receber o pagamento caso possua o voucher em seu poder, deste modo não consegue debitar estadias inexistentes.
Parece uma espécie de cheque reconhecido apenas por duas entidades, uma vez que só possui valor para um determinado hotel e para uma determinada agência de viagens.

 
Às 5 de dezembro de 2006 às 11:05 , Blogger Heidi disse...

Obrigada Silver, pelo tua exemplificação. Calculei que voucher fosse isso mesmo. O busílis, é que o termo actualmente é usado já para outro tipo de coisas, sem ser o mercado turístico...e daí a minha confusão.

 
Às 5 de dezembro de 2006 às 13:52 , Blogger mtheman disse...

sorry heidi, comigo aulas de kuduro só com professora...

mas não andei no kuduro, saí algumas vezes foi com pessoal que sabe dançar e tentaram-me ensinar... ingloriamente refira-se que sou pé de chumbo...

 
Às 5 de dezembro de 2006 às 22:24 , Anonymous Anónimo disse...

Em poucas palavras uma workshop é para "vender o peixe". O trabalho foi feito antes pois na workshop propriamente dita não se trabalha. A palavra é usada em vez da portuguesa "apresentação" mas como é uma palavra comprida não é usada. Em tempos a palavra congresso também era usada como agora é a workshop pois era fino ir a congressos, agora são as workshops, daqui a algum tempo será outra coisa qualquer. O que interessa é uns venderem o peixe e os outros dizerem que foram lá ver, mesmo que não comprem nada...

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 12:34 , Blogger Miguel F. Carvalho disse...

o que gosto mesmo são as workshops para actores e manequins... como se 10h teóricas te tornassem num Dustin Hoffman ou numa Gisele Bundchen... tenham paciência!! e vão mas é estudar!!!

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 13:23 , Blogger Heidi disse...

Mith men pé de xumbo, n te importes, k há mais pés de xumbo pelo mundo fora

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 13:25 , Blogger Heidi disse...

"O trabalho foi feito antes pois na workshop propriamente dita não se trabalha" Dunes, não é bem isto.

Congressos, eu gosto é daqueles que dão viagens...mas como não sou médica, nem ligada à medicina xuif xuif

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 13:27 , Blogger Heidi disse...

Miguel, já tinha visto o workshop pra actores. Acho que é pra akeles que participam em Big Brothers, Pedro o Milionário e afins...é 1 curso rápido para que possam participar nas excelentes novelas portugueas.

Qual estudar...a beleza abre portas
:P

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 13:45 , Blogger mtheman disse...

dizes isso porque nunca levaste uma pisadela minha :)

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 13:55 , Blogger Heidi disse...

nesse caso pra dançar cntgo há que levar dakelas botas com 1 bico enorme, se pisasses era só a ponta. É claro k depois o par fica preso no lugar e pode-se desiquilibrar... :)

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 15:10 , Blogger Lu disse...

É verdade, o estrangeirismo quando vem é para ficar! Temos inúmeros exemplos disso, infelizmente!
Agora que a minha vinda a este blog me veio proporcionar um nivel de QI maior veio, afinal já aprendi umas coisitas. Tinha uma ideia errada da palavra workshop original, talvez porque nunca tinha parado para pensar em tal! Já estamos tão habituados que por vezes nem ligamos a certas coisas!!
Quanto ao kuduro, também fiz um "workshop" mas com um amigo! olol, e não me saí nada mal mas a minha especialidade é kizomba!! ;)

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 17:20 , Blogger mtheman disse...

não te precisavas de preocupar com desiquilíbrios... tenho braços fortes e não ías cair de certeza!!!

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 20:18 , Blogger Heidi disse...

Lú, a minha especialidade é salsa, mas adoro sambar, embora sambe pouco, só tive 3 meses de aulas. Kizomba, sou capaz de arranhar qualquer coisa...

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 20:19 , Blogger Heidi disse...

Mith,
"Strooooong Arms, Renéeeeeeee,hold me with your strong arrrrrrms"

 
Às 6 de dezembro de 2006 às 20:23 , Blogger mtheman disse...

ohh oui Yvette, come into my strroooong arrrmmms!!!

 
Às 11 de dezembro de 2006 às 14:33 , Blogger Olelas disse...

heidi n precisas registar-te como diz o pedro, basta quando vires um video, copiares o codigo que é fornecido em "EMBED" (no youtube) e colar na tua postagem do Blogger, na parte de EDITAR HTML! :)

espero ter ajudado! ;)

p.s., o codigo sera algo assim:

_object width="425" height="350"_ _param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/948BLuWfdFU"_ _/param_ _param name="wmode" value="transparent"_ _/param_ _embed src="http://www.youtube.com/v/948BLuWfdFU" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"_ _/embed_ _/object_

Em que "_" sera substituido por "<" (no inicio) e ">" no fim, respectivamente, mas aqui nao pude colocar senao em vez de letra, apareceria o video :)

 
Às 11 de dezembro de 2006 às 14:39 , Blogger Heidi disse...

Olelas, obrigada.
Eu na altura tentei copiar, mas devo-me ter enganado a copiar, e entao nao aparecia o video. Eu vou tentar...

 
Às 12 de dezembro de 2006 às 11:12 , Anonymous Anónimo disse...

Cá estou de volta aos comments. E, estando eu na terra do kuduro, tenho de dar a minha opinião sobre essa dança. Na verdade, nem sei se se pode chamar dança, pois nem se pode chamar àquilo música. E bem podem ter pé de chumbo, pois não pisam ninguém. Não sei porque tanto gostam de salientar que têm aulas com um elemento do sexo oposto, pois o kuduro não é uma dança a pares.
Falem com a Luciana para vos dar umas dicas sobre kizomba. Esse sim é que é ritmo para dançar com uma "dama". E, para quem quer mais emoção, a melhor escolha é a tarrachinha :)

 
Às 13 de dezembro de 2006 às 12:17 , Anonymous Anónimo disse...

Ai Barnett, tarrachinha é excelente!!!! :D Muito bom!!! :)

Ass. Luciana (não consigo com o meu) :p

 
Às 2 de janeiro de 2007 às 10:12 , Anonymous Anónimo disse...

Eu acho que os Portugueses até nem sao mto abusivos no que concerne a estrageirismos, mas reparo que comecam a ser usadas através de áreas comerciais.

Mas sabes o que te digo, Nitas Mary? Prefiro a palavra original que aquelas traducoes horrorosas criadas pelos brasileiros que fazem menos sentido para mim que a palavra na sua língua original. Falo com razoes de causa, o léxico financeiro e económico é incompreensível em brasileiro! Mais vale americanismos, chica penico ;)

 
Às 8 de janeiro de 2007 às 18:11 , Blogger Mazinha disse...

Heidi,
Por acaso podes dizer que frequentaste um workshop de kuduro que não é errado... a tua pré-definição da palavra é que era algo limitada.... em vez de "loja de emprego", tenta "loja de trabalho"... sendo que em inglês shop tb tem o significado de oficina, quando é um espaço de trabalho/comércio.
Em caso de dúvidas, faz como eu: recorre a um bom dicionário da língua em questão.
Aqui vai a definição de workshop do merriam-webster:

1 : a small establishment where manufacturing or handicrafts are carried on
2 : WORKROOM
3 : a usually brief intensive educational program for a relatively small group of people that focuses especially on techniques and skills in a particular field

 

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