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quinta-feira, outubro 18, 2007

Inventei uma nova profissão: Fila Público

I had a dream! That's right. I had another dream... Vou contar-vos como tive o insight. Precisei de ir à loja do cidadão, à "loja" DGV, e....bingo! Era a que tinha uma fila maior. Têm um sistema de senhas com número limitado, donde, mesmo a loja fechando às 19h30, se a afluência for muito grande, eles terminam o acesso às senhas. Como eles dizem:"O sistema de senhas está suspenso" Não concordo muito com esta frase, pois induz as pessoas em erro, pensando que "está suspenso" mas que temporariamente, e ficam feitas parvas, até algum bom samaritano lhes dizer que as senhas já acabaram. Pois é, cheguei às 17:10 e 5 minutos depois colocaram o papel do suspenso. É complicado. O horário da DGV na sede é das 8h30 às 15h30. Ora, a essa hora o pessoal, se estiver em idade activa, está a trabalhar, right? Então o que faz?
1 - Põe férias?
2 - Chega atrasado ao trabalho com falta injustificada?
3 - Pede a um colega que lhe pique o ponto?
Pois é meus amigos, há horários levados da breca. Os da DGV têm esse horário, mas eu no horário deles, também trabalho, eu e milhares e milhares de pessoas. Tem-se nalguns casos a loja do cidadão para suprir o problema. Mas como viram atrás:"atenção atenção, o sistema de senhas na loja da DGV foi suspensa"... para além de que, naquele dia demoraram 2h30 para me atender, o papel que eu levava preenchido não era o correcto (porque alguém da DGV me informou mal) e o serviço que eu pretendia fazer relativamente a um veículo, só se tratava na sede da DGV ( a tal com o tal horário igual ao meu).
De repente fui então iluminada... mais uma vez... E se fizessem uma profissão em que a pessoa contratada, fosse tratar dos nossos assuntos burocráticos? Isto é, esta pessoa durante o seu expediente iria para as diversas filas do nosso país. Não porque não tivesse mais nada que fazer, mas sim, porque era essa a sua profissão. Tornava-se um especialista em preenchimento de burocracia, e quicá um gestor de conflitos nas diversas instituições por onde passasse, deixando um testemunho na caixa de sugestões. Quem sabe se não inventei uma nova e próspera profissão?

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18 Comentários:

Às 18 de outubro de 2007 às 22:59 , Blogger Pedro Almeida disse...

Essa profissão já existe...é o chamado criado, mas só os ricos é que têm acesso a esse tipo de funcionários ;-)

 
Às 18 de outubro de 2007 às 23:03 , Blogger Heidi disse...

há os criados e os chamados malcriados :P

 
Às 19 de outubro de 2007 às 12:10 , Blogger mtheman disse...

isso não é novidade... no brasil existem gajos que o trabalho deles é ir marcar lugar na fila...

mas sempre podes abrir cá o franchising :)

 
Às 19 de outubro de 2007 às 12:13 , Blogger Eunice Rosado disse...

por estas e outras é que ainda não mudei a minha carta de condução desde que me casei... ;( OPS!

 
Às 19 de outubro de 2007 às 12:16 , Blogger Miguel F. Carvalho disse...

ou então o reformado... a agência de viagens que trata dos nosssos voos para Angola, tem um reformado que se presta a ir às 06 da manhã para a fila da Embaixada angolana por forma a solicitar o visto...

 
Às 19 de outubro de 2007 às 13:43 , Blogger Heidi disse...

mith,
realmente ja tinha ouvido falar, mas esqueci-me. Ficou no meu subconsciente :P

nice,
recomendo-te vivamente a tratares disso, pois terás multa se a polícia te mandar parar. É que agora tem que estar tudo em conformidade. Eu sei, pois eles verificam tudo até encontrarem uma falha nos nosso documentos, ou não.
Não te deixes apanhar!

miguel,
vou ja dar a ideia ao meu pai que está reformado...e a ideia do mith de franchising não é nada de se lhe deitar fora ;-)

 
Às 19 de outubro de 2007 às 14:40 , Blogger Anuska disse...

E em vez da DGV experimenta ir para a fila da Segurança Social.... essa sim... precisas de 1 dia inteiro para obter um miserável papel (e com sorte)!!! Mas já existem pessoas que fazem esse tipo de trabalhos... os meus chefes recorrem aos serviços de 1 rapaz perito em burocracias que lhes trata de tudo sem stresses por uma módica quantia :)
Vamos abrir um negócio destes ?;)

 
Às 19 de outubro de 2007 às 14:50 , Blogger Heidi disse...

bora lá então...desconfio que somos capazes de ter muitos pedidos de serviços!!! ;-)

 
Às 19 de outubro de 2007 às 16:31 , Blogger Lu disse...

Boa, boa Heidi!! :)
Mas eu não queria esse trabalho por nada, detesto filas!! :p
Mas de certeza que iria recorrer a um desses "estafetas". E já agora não há nenhum que vá para a fila do médico?! lol

 
Às 19 de outubro de 2007 às 21:35 , Blogger Crítico do caraças disse...

O fila público bem que podia ser uma profissão de sucesso pois existira muita gente a precisar dos serviços. É preciso que a pessoa que siga essa profissão tenha nervos de aço.

 
Às 20 de outubro de 2007 às 12:53 , Blogger cadeiradopoder disse...

Estou a ver a nascer uma nova empresária! ;))

 
Às 20 de outubro de 2007 às 22:48 , Blogger Gio disse...

Muito bom!!!

Com ideias destas qual é a tua meta??? um Nobel??

 
Às 22 de outubro de 2007 às 13:39 , Blogger silver disse...

Pessoal para ficar na fila? Desculpa lá, mas vou contrariar-te, não me parece uma profissão de grande futuro. Mas então a administração pública portuguesa não ia funcionar "a modos que virtual"? Chavão da moda: e-government. Só tens de te ligar ao site da DGV e pimba, tratar do assunto! É ou não é bonito? Ou será que não estou no mundo real?

 
Às 23 de outubro de 2007 às 14:16 , Blogger Ele há horas assim... disse...

Já há opte por essa solução para conseguir comprar bilhetes para um determinado concerto ou para um determinado jogo de futebol...

Mas não deixa de ser uma boa ideia...!

;)

 
Às 24 de outubro de 2007 às 02:12 , Blogger Dharma disse...

Ola Heidi. Sou funcionária pública numa instituição em que vai muita gente todos dias. E acreditas que até a mim me dá aflição o tempo que os meus colegas demoram a dar uma simples informaçao?! Lol! Mas as próprias pessoas também já têm aquele preconceito: "Função Pública... Nada fazem!" Por uns pagam outros. Axo que os horários deveriam apenas ser mais flexiveis. Isso mudaria muito em tudo. Um beijinho pa ti! ;-)

 
Às 24 de outubro de 2007 às 09:28 , Blogger Heidi disse...

Lu,
As pessoas não gostam de estar nas filas, porque precisamente a essa hora deveriam estar noutro lugar qualquer, e urgentemente. Quem tivesse essa profissão, ganharia à hora, portanto não se importaria. Para além de que sendo especialista em "filas" saberia que entre a sua senha e atendimento, poderia ir tratar de outro assunto in the mean while (por exemplo buber café :P)

crítico,
Nesta profissão, o fila público, poderia ter uma formaçãozinha de "gestão do stress", olha daria emprego aos licenciados em psicologia :-)

gios,
nobel é pra ti meu caro watson. Com aquela foto no teu blog parecendo o weinstein, só te fica a faltar mesmo é o nobel :P

jon,
pois é jon, nem tudo se faz pela net. Tanto é assim que pela internet havia 1 carro que nao era meu e que estava em meu nome, e tinha que ir pessoalmente ao serviço púbico tratar do assunto. Ao vivo e a cores...desclpa contrariar-te :P

horas,
pelos vistos houve já alguem que teve o meu "insight"...não sou a única a olhar o céu...:D

dharma,
que kharma. Eu tb trabalho num instituto público, mas o meu é mais do género "back end", se é que posso chamar assim, i.e, não tem atendimento ao público directo, pelo menos o meu serviço não tem. Existe sim um pouco um preconceito acerca dos funcionários públicos, mas eu acho que o funcionamento público é idêntico ao privado. Trata-se mais, de se ser Português, o tal "deixa andar".
Obrigada pela tua visita ao blog. Volta sempre!
:)
Beijinho

 
Às 9 de novembro de 2007 às 10:47 , Blogger Navigator disse...

Não Heidi, não inventastes uma nova profissão. Ela já existe!
São os Advogados e os Solicitadores, passas-lhes procurações e eles tratam dos teus papéis e conflitos - custam pipas de massa - mas são o único recurso de das famílias uninominais como nós.
Claro que é só por mera coincidência que:
- a Classe Política é maioritariamente (em certos casos esmagadoramente) constituída por "refugiados" da área legal; nem pensar em solidariedade corporativa... (politicamente incorrectíssimo!)
- quem vai para a área legal são os que não conseguiram entrar em Medicina (e quem consegue?) e tem o tal caso clássico de "alergia" à matemática.
Topas?! :P

 
Às 9 de novembro de 2007 às 12:03 , Blogger Heidi disse...

topo pois!
bem "dezido"...
;-)

 

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