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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Forretismo e os forretas actuais

Forreta: A origem etimológica da palavra vem da época das invasões napoleónicas, em que era comum esconder o dinheiro num forro na parte de dentro do casaco e era cozido impercetivelmente (…palavra já escrita com o novo acordo ortográfico).

Nos dias hoje, é raro encontrar alguém do género masculino que não seja forreta. Há-os de todos os estilos e feitios, mas a intenção é sempre a mesma. O mais engraçado é que acham que não são, e dão como resposta, sempre que se lhes acusa o dedo de:”eu sou é poupado!”. Claro, quem é forreta poupa, e poupa bem! Ora vejam como ficou o Tio Patinhas?!

Situações caricatas com amigos meus já houve muitas. Desde aquele que nunca pagava sequer o café a uma amiga minha, e uma vez que fomos todos ao cinema, ela pediu para que eu exigisse o dinheiro do bilhete, porque se fosse ela, ele não pagaria:“Tá aqui o bilhete. São 5 euros, por favor!”. Outra que fui com um amigo meu a um restaurante bem conhecido onde as doses são pequenas, e pediu apenas um prato para os dois. E eu:”O quê, mas isso é pouco!!!” Quando veio o prato, constatámos o que eu já tinha dito, e pedi mais um prato. Outro amigo ainda, que uma vez me convidou para jantar em casa dele, e tinha o frigorífico recheado, mas quando me disse pra irmos às compras, eu refutei:”então, mas tens tanta comida no frigorífico” E ele:”Pois tenho, mas foi comprado com o meu dinheiro…” E assim sucessivamente, on, and on…

Para além destas situações e de outras que ficaram por contar, o que salta mesmo à vista, é aqueles indivíduos que mesmo muito depois dos 30 vivem em casa dos pais, mesmo quando têm uma casa comprada sua, mas para outros fins que não viver todos os dias, e o carro topo de gama, telemóvel idem, aparelhagens xpto, que nunca ninguém ouviu falar, sobretudo aqueles que vivem já na sua própria casa e que pagam n despesas associadas à própria, e não podem se dar a esses luxos: afinal o ordenado não estica. É claro que neste exemplo não me refiro aos indíviduos que por baixo salário não têm hipóteses de viver numa casa comprada por si, e não lhes resta alternativa que viver em casa dos pais, infelizmente é assim a vida.

Quanto ao assunto principal do forretismo, resta-me só acrescentar, que encontrei, nesses raros momentos eureka, um amigo que não era forreta. Um bem haja para esse amigo. Pagava jantares, cinemas, cafés, whatever. Mas podem refutar:”ah mas se calhar só pagava às raparigas que estava interessado!” Qual quê? Pagava aos amigos homens também, de tal modo era generoso, que havia alguma rapariga em que estava interessado, e fazia uma festa e convidava todos os amigos. E a rapariga engraçava-se com um dos amigos…azar. Aí, ele brincava com o assunto e dizia:”Vêem? Sou uns mãos largas!”.

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terça-feira, fevereiro 02, 2010

Não seja administrador de Condomínio: Pergunte-me Como!

As reuniões de mudança de pasta de administração de condomínio ocorreram no mês de Janeiro ou ainda decorrem as restantes, por esse país fora.

Ninguém quer ser, não sei quê, não tenho tempo, não tenho vida para isso. Ninguém tem. Mas está nos estatutos e na lei: a obrigatoriedade de cada um dos condómnios ser administrador à vez. Ah não quer: então paga a uma agência para ser em seu nome, está também na lei. Sai mais caro, poucos optam. Ou colocar de vez, numa agência gestora… a mensalidade fica mais cara.

No meu prédio, os inquilinos são daqueles que gostam de estar até às tantas na cavaqueira, cada reunião de condomínio não dura menos de 2h30. De tal maneira são mais papistas que o papa, que chegam a eleger administrador quem está ausente da reunião, e chegaram mesmo a querer que um senhor velhote acamado há anos fosse administrador.

E por não quero ser administradora? Primeiro, por que sim, e depois porque já seria o meu 2º round desde que ali vivo. A última vez teria sido em 2005. A forma como escapei, foi simples. Estou a vender a casa. Disse-lhes que estava a vender a casa e que havia já uma pessoa interessada. Foi uma meia-verdade, a 2ª parte não é verdadeira. Mas a crise na banca neste caso ajudou-me: quando me encontrarem: então? Não disse que já ia sair que tinha uma pessoa interessada?” Foi sim, mas o banco recusou o empréstimo à pessoa interessada. Caíram que nem uns patinhos…

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