“I had a dream”. Another one. Inventei mais uma “nova” profissão (já tinha inventado o Fila-Público). Esta cabeça não pára. Eu passo a explicar. Durante muitos anos a estudar o comportamento alheio, nomeadamente, o comportamento de massas, reparei no seguinte fenómeno: o povo, em qualquer ponto do globo onde se encontra, segue as massas. Vai com a maré, segue sempre por onde passa mais gente. Por exemplo, já vos aconteceu chegar à praia, e escolherem o sítio que tem menos gente. Passado um bocado, vem uma família, que mesmo tendo uma área gigante livre, vem colocar a sua toalhita colada aos nossos tarecos. Calor humano dizem uns, comportamento em massa digo eu. Mas não é de comportamento de praia que vos venho falar. É de lojas. Ah pois é. Já vos aconteceu, verem uma loja vazia, e decidirem entrar, para ver as modas, e assim que entram, entra logo uma “multidão”. Parecia que estavam reticentes em entrar por estar vazia. Mas com gente, já se entra…deve ser por se querer passar despercebido. Isto aconteceu-me muitas e muitas vezes. Costumo dizer, em tom de brincadeira, meio a sério, meio a gozar, que é o meu cabelo que atrai as pessoas para as lojas onde me encontro. Mas na realidade, acho que acontece com qualquer pessoa.
Sendo assim, penso ter criado uma nova profissão. O FakedClient. Este indivíduo é aquele, que está numa loja (contratado pela mesma ao estilo de figurante), e simula que é um comprador. Até chega a experimentar roupa, e anda a cirandar pela loja fazendo-se de consumidor. Obviamente, quanto melhor aspecto tivesse melhor. Por exemplo, numa loja de bikinis, seria contratada uma rapariga bem bronzeada. Tudo consoante o target. Esta seria uma forma de contornar alguma crise e aumentar as vendas ao público…
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Obrigada pela atenção.
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