O prazer de ler...
Quando era pequena e me iniciei na leitura assídua, escolhi como género os policiais e os de ficção científica. Na altura havia uns livrinhos de bolso policiais da editora Europa-América, que na realidade cabiam mas é na malinha de mão. Os meus preferidos eram do autor Frank Gruber (os personagens mantinham-se de livro para livro, o que fazia que houvesse uma certa familiaridade). Nunca gostei da Gata Cristina (Aghata Christie). Demasiadas personagens, dificuldade em seguir a história e todas elas fortemente suspeitas do crime, para baralhar o leitor. Nunca cheguei a acabar um destes livros. Já os do Frank Grubber começava e acabava de os ler numa tarde, pois era impossível parar. Houve uma altura em que, todas as crianças quiseram ser médicas, e eu ansiava ser detective da polícia, sugestionada claro, pelo tipo de leitura que fazia. Hoje em dia, as minhas leituras são de áreas mais abrangentes, e tenho um prazer enorme, quando apesar do título não ser sugestivo, quando a leitura me prende, penso para os meus botões: não estava nada à espera que o livro fosse tão bom. Foi o que aconteceu com o “Sinais Vitais” e “Cocaína” do Robin Cook (que mistura conhecimentos profundos de medicina, com o género de investigação policial), parece que voltei outra vez ao género policial e agora comecei a ler um livro que tinha lá em casa, há anos, do autor Henri Miller (“Trópico de Capricórnio”), e não é que estou a adorar. Ainda não percebi qual é o género deste livro, mas já li umas quantas páginas de seguida, pois é mesmo muito bom. Os únicos livros que tentei ler e que não consegui foi do António Lobo Antunes (“Não entres tão depressa na noite escura”), não consegui passar da 1ª página, tal a dificuldade em entrar no género do autor, o que tenho pena, pois é considerado dos melhores autores Portugueses, e do Jorge Amado, que comecei a ler o “Dona Flor e seus Dois Maridos”, mas penso que não estava suficientemente concentrada para o género de escrita. Sim, porque tenho lá uma catrefada de livros deste autor e hei-de conseguir, porque quando se conquista um livro, e se o lê até ao fim, o prazer é enorme…
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