Eles não sabem Rotundar…
Sou uma pessoa muito calma a conduzir, ao contrário da minha maneira de ser, que não sou nada calma. Aprendi, cedo, que não vale a pena uma pessoa irritar-se quando vai a conduzir, e nos aparece uma almita, a fazer as maiores atrocidades, na estrada. A minha vida vale mais do que uma altercação ou perda de controlo na estrada.
Reparo muitas vezes na aproximação dos condutores, sobretudo masculinos, à quase velocidade da luz. Apanho com cada susto!
Sei que os seguros para mulheres são mais baratos, porque têm menos acidentes e são mais ponderadas a conduzir, isto é das estatísticas. Agora, uma coisa que me causa espanto é, os mesmos condutores que na estrada vejo infringir grandemente a velocidade permitida, quando chegam a uma rotunda, parecem uns cordeirinhos. Ora meus irmãos, as rotundas, embora seja suposto abrandar na entrada a elas, por perda de prioridade de quem entra, existem para facilitar o trânsito. Toca a circular pah…
Eu devo dizer, que apesar, de não andar a grandes velocidades, considero-me uma condutora que manobra bem o seu veículo não só a estaccionar (nunca toco noutro, sei medir as distâncias), como nas rotundas não sou nenhuma papa-açordas como vejo tanto condutor rei dos ralis e das estradas carcomidas do nosso belo país.
Eu vou contar-vos como funciona: estou numa fila grande para a rotunda, pois como disse atrás, os condutores velozes, na aproximação de uma rotunda, fazem dó de tanto receio em arriscar. Lentamente vou-me aproximando da rotunda devido à fila, mas assim que sou a primeira da fila, se vejo que tenho tempo de entrar na rotunda, antes que o que lá circula chegue ao ponto onde estou, e normalmente, dá perfeitamente para avançar, eu avanço sem perda de tempo para os que vêem atrás.
Vejam se nunca repararam no fenómeno das nossas rotundas.
Toca a cirulaaaaaaaaaaaaaaar!
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